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As pastas árabes conquistaram espaço nos cardápios brasileiros por sua versatilidade, sabor marcante e apelo visual. Seja como entrada, acompanhamento do prato principal ou até parte de um sanduíche, a pasta árabe é uma alternativa econômica e criativa para inovar no menu, criar um diferencial competitivo e atrair novos clientes.

Por que servir pastas árabes no seu restaurante?

As pastas árabes agregam valor ao cardápio por serem ao mesmo tempo sofisticadas e acessíveis. Presença marcante nos restaurantes especializados em comida árabe , são ideais também para quem busca inovar nas entradas e acompanhamentos.

Isso porque a pasta árabe oferece sabores únicos e atende tanto ao público vegetariano quanto aos clientes que buscam pratos leves, saudáveis e com personalidade. Funciona bem em épocas mais quentes e se adapta a diferentes formatos, incluindo buffets livres.

Leves, versáteis e com alto apelo visual

Pastas árabes são preparos frios, geralmente cremosos, que combinam ingredientes naturais e frescos. São leves, o que agrada ao paladar de quem busca uma alimentação mais equilibrada, mas também são ricas em sabor e textura.

Além disso, são muito fotogênicas: a combinação de cores vibrantes e finalizações com azeite, ervas ou sementes chama a atenção em vitrines e redes sociais.

Quais são as principais pastas árabes?

A pasta árabe mais popular combina tradição, sabor e texturas variadas. A seguir, vamos apresentar quatro das pastas árabes mais tradicionais e queridas, com dicas de preparo, sugestões de uso e ideias para valorizar esses sabores no seu cardápio.

Homus: a base de grão-de-bico que agrada a todos

O homus é uma das pastas árabes mais conhecidas. Feito com grão-de-bico, tahine (pasta de gergelim), limão e alho, é uma opção nutritiva, rica em proteínas vegetais. Pode ser servido puro, com azeite e páprica, ou ganhar variações com beterraba, cenoura ou ervas.

 

Homus muito bem empratado, com alguns grãos-de-bico, tempero e azeite, espetado com uma fatia de pão sírio.

Para fazer a receita, é bem simples. Bata no liquidificador 2 xícaras de grão de bico cozido, ¼ de xícara de chá de tahine, 1 dente de alho, suco de 1 limão, 4 colheres de sopa de água, 2 colheres de sopa de azeite e sal a gosto. Se quiser, pode adicionar uma pitada de cominho.

Babaganuche: sabor defumado e textura única

Feita com berinjela assada, tahine, alho e limão, a babaganuche (ou babaganoush) tem um sabor defumado característico e é ideal para quem busca um preparo diferente. Combina bem com pães árabes ou torradas e pode ser usada em receitas de sanduíches.

Mesa de cozinha com ingredientes (berinjela, alho, salsinha, pimenta), pão sírio e destaque para uma tigela de babaganuche.

No preparo do babaganuche, leve 2 berinjelas grandes ao forno em 200° e deixe-as assar por 30 a 40 minutos. Depois disso, espere que esfriem e então corte-as ao meio para tirar o recheio com uma colher. Se houver excesso de líquido, escorra.

Para formar a pasta, você pode amassar a polpa das duas berinjelas com um garfo ou usar um processador. Depois, adicione 2 colheres de sopa de tahine, 1 dente de alho amassado, suco de 1 limão e sal a gosto e misture todos os ingredientes até ficar homogêneo.

Coalhada seca: leveza e cremosidade na medida

A coalhada seca é um dos acompanhamentos de comida árabe mais conhecidos. É feita a partir do iogurte drenado, resultando em uma textura firme e cremosa. Pode ser temperada com sal, azeite e hortelã, sendo uma opção refrescante e muito versátil. Também serve como base para molhos e patês.

Prato branco contendo três biscoitos de arroz com coalhada seca, um com salsinha, um cebolinha e outro puro. Há uma cumbuca com mais coalhada, com dill por cima.

Para fazer a coalhada seca, dependendo da quantidade, é só deixar a coalhada fresca escorrer dentro de um filtro de papel por 12 horas. Depois é só colocar sal a gosto e azeite. Na falta da coalhada fresca, substitua por iogurte natural – essa é uma versão econômica, mais simples e prática, apesar de não ser a original.

Muhammara: sabor intenso com pimentão e nozes

Menos conhecida, mas igualmente saborosa, a muhammara é uma pasta à base de pimentão vermelho assado, nozes, azeite e especiarias como cominho, pimenta-síria e outros temperos árabes. É uma opção marcante, perfeita para surpreender os clientes.

 

Cumbuca com muhammara, decorada com nozes e brotos de chia.

No liquidificador ou processador, se você preferir, bata 3 pimentões vermelhos que foram assados sem a casca, o cabo e as sementes, ½ xícara de chá de nozes (vale deixá-las de molho por 2 horas), 3 colheres de sopa de farinha de rosca, 1 dente de alho descascado, suco de ½ limão, ½ colher de chá de cominho em pó, ¼ de colher de chá de pimenta caiena ou pimenta síria, se tiver, 1 colher de sopa de molaço de romã e sal a gosto.

Depois de tudo batido, ajuste o sal, caso seja necessário.

Como preparar e armazenar as pastas corretamente

A qualidade da pasta árabe depende não apenas dos ingredientes, mas também da forma de preparo e conservação. Veja abaixo como garantir sabor e segurança alimentar.

Utensílios e ingredientes necessários

Para preparar pastas árabes, é fundamental contar com um processador ou liquidificador potente, que ajude a alcançar a textura cremosa ideal. Utensílios de inox ou vidro são preferíveis, pois evitam contaminações e não interferem no sabor.

Os ingredientes devem ser sempre frescos e de boa procedência: grão-de-bico cozido corretamente, tahine de qualidade, azeite extra virgem, hortaliças higienizadas e especiarias bem armazenadas fazem toda a diferença no resultado final.

Conservação e tempo de validade

Por serem preparados frescos e, em muitos casos, sem conservantes, o ideal é armazenar as pastas árabes em potes herméticos, sob refrigeração, por até 3 dias. Mantenha a temperatura da geladeira estável e evite manipulações desnecessárias. Já a coalhada seca, por ter base láctea, deve ser consumida em até 2 dias.

Evite congelar esses preparos, pois o congelamento pode comprometer a textura e provocar separação de fases. Para facilitar o serviço, é possível preparar as pastas com algumas horas de antecedência e armazená-las já em porções individuais ou montadas nos pratos, desde que mantidas refrigeradas até o momento de servir.

Como incluir as pastas no cardápio de forma criativa

Com um pouco de criatividade e planejamento, é possível transformar a pasta árabe em componente estratégico do cardápio. Elas podem ser incorporadas à bowls de inspiração mediterrânea, servidas como base cremosa em saladas, utilizadas como recheio em sanduíches, ou como guarnição para carnes grelhadas, como cordeiro, frango ou peixe.

No formato à la carte, funcionam bem como acompanhamento de pratos quentes ou frios. Em tábuas de antepastos ou pratos para compartilhar, ajudam a enriquecer a apresentação e a percepção de valor da refeição. Assim, as pastas árabes ganham protagonismo tanto em menus de almoço quanto em opções de happy hour ou delivery.

Combinações com saladas, wraps e lanches

As pastas árabes são extremamente versáteis e podem ser usadas em diversas preparações do dia a dia. A seguir, confira algumas ideias práticas para utilizar homus, coalhada seca, babaganuche e muhammara de forma criativa no seu cardápio:

  • Recheie wraps com vegetais grelhados, frango ou tofu, utilizando pastas como base.
  • Crie lanches com homus ou coalhada seca, ideais para um cardápio leve e nutritivo.
  • Utilize as pastas como molho em saladas frias ou bowls mediterrâneos.
  • Monte tábuas de aperitivos com crudités de legumes, pães sírios e grissinis.
  • Experimente usá-las como base para bruschettas ou torradas.

As pastas árabes também enriquecem um menu inclusivo, seja vegetariano ou vegano, com sabor, textura e valor nutricional, sem aumento significativo de custos.

Sugestão de apresentação em buffets

Em buffets, as pastas podem ser servidas em tigelas rasas ou ramequins, decoradas com azeite, sementes, pimentas e ervas frescas. A disposição em cores variadas atrai o olhar e convida os clientes a experimentar diferentes sabores em uma mesma refeição.

Uma ideia interessante é ter plaquinhas com o nome e ingredientes principais de cada pasta, agregando valor informativo e destacando a origem e autenticidade das receitas.

A inclusão de pasta árabe no cardápio é uma estratégia inteligente para quem deseja oferecer opções criativas, saborosas e alinhadas com tendências da gastronomia. Essas pastas não apenas ampliam o repertório de sabores do seu restaurante, como também trazem mais praticidade à operação e valorizam a apresentação dos pratos.

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