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Foodtech é basicamente quando a tecnologia entra em ação no setor de alimentação. São empresas voltadas em grande parte a otimizar a operação de estabelecimentos de food service, em medidas como melhorar o preparo, a entrega e o consumo dos alimentos, garantindo que tudo seja mais eficiente e resolver os problemas que surgem no caminho.

Tradicionalmente associadas a práticas sofisticadas de gestão e processos voltados para grandes operadores de serviços alimentares, as foodtechs estão expandindo seu escopo e podem ser úteis mesmo para pequenos e médios negócios.

Um exemplo disso é o surgimento de startups especializadas na doação de comida, que enfrentam de forma eficaz o desperdício de alimentos provenientes desses operadores.  A diversificação das foodtechs nessa área demonstra um avanço significativo em direção a um setor alimentar mais responsável e consciente.

Conheça agora algumas iniciativas bacanas!

Ecossistema de startups contra o desperdício de alimentos e gestão de resíduos

O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking de países que mais desperdiçam comida – de acordo com dados da ONU, são mais de 20 milhões de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano.

Por isso são necessários serviços não apenas que resolvam questões para operadores, mas também atuem com tecnologia para promover ações sociais e ambientais, alinhadas às famosas práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

Agora que você já sabe o que é foodtech, a seguir, selecionamos um ecossistema de startups que estão sendo reconhecidas por desempenharem esse papel.

Food to Save

Apoiada pela Abrasel e pela ONG Banco de alimentos, a Food to Save é uma foodtech que conecta negócio do setor alimentar a consumidores para venda, com valor simbólico, de produtos próximos do vencimento.

A gente explica: suponhamos que, ao fim do dia, sobraram alguns preparos prontos em, por exemplo, um restaurante self service. Em vez de destinar os itens ao lixo, é possível formar uma marmita e vendê-la por um preço especial por meio do aplicativo.

Do outro lado, o cliente compra uma “sacola surpresa” sem saber exatamente o conteúdo, ele tem apenas alguns direcionais como o nome do restaurante e se o prato é doce ou salgado.

Assim, a Food to Save torna-se intermediária em uma relação ganha-ganha que, de acordo com o site, salvou desde 2021, quando foi fundada, mais de mil toneladas de alimentos que seriam desperdiçados. A mesma dinâmica também está presente em outras foodtechs, como a Food Hero e a 12+.

B4Waste

Parecida com os projetos do tópico anterior, a B4Waste é mais um marketplace que nasceu para conectar empresas com pessoas, oferecendo produtos próximos à data de validade a preços atrativos. Seu objetivo é converter desperdício de comida em oportunidade, beneficiando os envolvidos na cadeia e gerando valor.

Sem itens surpresa, essa foodtech, assim como a SuperOpa, comercializa produtos de diversos supermercados que nem chegam às prateleiras.

Comida Invisível

A partir 2020, entrou em vigor a Lei 14.016, que permite que os estabelecimentos de alimentos (como restaurantes, mercados e empresas de refeições prontas) façam doações dos produtos que não foram vendidos.

Essa medida tem como objetivo ajudar a combater a fome e a insegurança alimentar no Brasil, permitindo que alimentos em boas condições sejam destinados a pessoas que precisam.

A startup social Comida Invisível é um hub de soluções voltadas para a redução do desperdício a partir do alimento. A plataforma ajuda empresas a darem um destino adequado para os alimentos por meio de métricas e indicadores que possibilitam decisões mais inteligentes e sustentáveis.

No app, a empresa conecta a comida que perdeu o valor comercial a quem mais precisa dela, assim como faz também a iniciativa Connecting Food.

Mercado Diferente

O hortifrúti considerado "fora do padrão" muitas vezes está em perfeitas condições de consumo, mas não chega ao consumidor por não ser aceito em grandes redes de supermercados. Por isso o slogan do Mercado Diferente: “Não julgue pela casca”. Essa é uma startup que vende cestas de alimentos, digamos, diferentes.

A foodtech impulsiona redes de produtores e produtoras do campo ao selecionar esses vegetais orgânicos “feios” e vendê-los até 40% mais baratos do que em mercados tradicionais, promovendo acesso à alimentação saudável e diminuindo o desperdício de comida. Outras foodtechs fazem um trabalho parecido, como é o caso da Fruta Imperfeita.

Restin

Nascida da indignação contra o desperdício de alimentos, a Restin é uma plataforma inovadora que estabelece conexões entre indústrias e empresas do setor de food service. Seu objetivo é aproveitar produtos próximos da data de validade nas indústrias, que de outra forma seriam desperdiçados, e oferecê-los como matéria-prima para estabelecimentos de alimentação.

Essa foodtech eficaz maximiza a utilização dos recursos disponíveis, beneficiando tanto as indústrias quanto as empresas envolvidas, ao otimizar a utilização dos alimentos na cadeia de produção.

Por que investir em gastronomia sustentável?

Investir em gastronomia sustentável traz diversos benefícios. Primeiramente, essa é uma preocupação crescente entre os consumidores, e adotar medidas sustentáveis pode atrair uma base de clientes conscientes e engajados.

Além disso, a adoção de práticas sustentáveis, como o uso de ingredientes locais e orgânicos e a redução do desperdício de alimentos, pode levar a grandes economias de custos a longo prazo.

Esses projetos estão alinhados à tendência de explorar os alimentos em sua totalidade – falamos mais sobre isso em nosso relatório global de tendências 2023. Por fim, contribuir para a preservação do meio ambiente e para o bem-estar da comunidade é uma ação gratificante e alinhada com valores que precisam ir além da teoria.

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